O Ministério Público Eleitoral de São Paulo solicitou a suspensão do registro de candidatura de Pablo Marçal (PRTB).
Em caso de condenação, este tipo de ação pode resultar na inelegibilidade por oito anos e ainda na cassação do registro do candidato beneficiado ou, no caso de julgamento após finda a eleição, do mandato.
“Postula, ainda, liminarmente a suspensão do registro de candidatura do representado, para se evitar a irreversibilidade dos fatos, até julgamento final”, diz trecho da solicitação.
Na semana passada, este mesmo promotor já havia apresentado um pedido de suspensão liminar da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL), e que foi negado -em uma ação de investigação judicial eleitoral de abuso de poder político e econômico.
No caso do ex-coach, o promotor argumenta que haveria abuso de poder econômico, relacionado à propagação de cortes de vídeos nas redes sociais, e diz que a ação teve como base representações enviadas ao Ministério Público.
Em julho, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) pediu que Marçal fosse investigado por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.
A peça apresentou diversos trechos de vídeos em que Marçal incentiva seus seguidores a se cadastrarem em um aplicativo de corte de vídeos e diz que vai remunerar os que tiverem mais visualizações. Marçal diz que “tá pagando em dinheiro” e que há quase 5.000 pessoas fazendo cortes de vídeos para ele.
“Não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar!”, afirmou, em nota, o candidato Pablo Marçal.